Redução de custos é apenas um dos benefícios que contribuem para companhias de diferentes setores estruturarem melhor os seus negócios e ganharem competitividade.
Quando falamos de energia, existe uma grande dificuldade de administradores e empresários preverem o valor que será destinado a esse serviço no orçamento, isso por conta das variações que podem ocorrer na demanda, mas principalmente nos preços da energia, que podem ser muito voláteis, uma vez que dependem de diversas variáveis como, por exemplo, o nível de reservatórios de hidrelétricas.
É por isso que cada vez mais empresas buscam migrar para o mercado livre de energia. Além de ser uma alternativa eficiente na redução de custos, traz vantagens que contribuem tanto para o planejamento como para a produtividade do negócio.
Ouça nosso podcast sobre o tema
Se a sua empresa tem uma demanda contratada igual ou maior a 500 kW por unidade (ou em conjunto sob um mesmo CNPJ), ela já é elegível para migrar para o mercado livre de energia. Veja os benefícios dessa solução:
Maior controle da qualidade e do serviço contratado, uma vez que é a empresa quem escolhe o fornecedor;
A empresa negocia livremente o tipo de energia, a quantidade, o preço, a duração do contrato, dentre outras condições;
Como o fornecimento é feito por contrato, a negociação de valores e o cálculo estimado de demanda/ gastos são realizados com antecedência e podem ser projetados até o fim do período, sem sofrer com a volatilidade de preços do mercado. O maior controle e a redução de custos de energia, já no curto prazo, aumentam a competitividade da empresa em seu mercado;
Diminuição da emissão de gases de efeito estufa e colaboração com metas e protocolos de sustentabilidade ao contratar energia de fontes renováveis;
O crescimento da quantidade de consumidores de diferentes setores contribui com o amadurecimento do mercado. Por sua vez, a expansão do mercado livre, que incentiva a adesão a fontes flexíveis em contratos de longo prazo, colabora com a construção de novos parques geradores renováveis, movimentando a cadeia produtiva e beneficiando tanto a economia como a sociedade brasileira.
Empresas com demanda contratada igual ou superior a 500 kW, por unidade ou somatório de unidades com o mesmo CNPJ, podem adquirir energia gerada por fontes renováveis, tais como hidrelétricas de pequeno porte (PCH), termelétricas a biomassa, fontes eólicas, entre outras.
Já empresas com demanda contratada igual ou superior a 2.000 kW, podem adquirir energia de qualquer fonte de geração, incluindo as grandes hidrelétricas do país e as mais modernas usinas térmicas e eólicas.
A tendência é que o mercado livre seja, cada vez mais, acessível a todos os consumidores de energia.