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Após um início de ano com resultados tímidos no consumo de energia, o setor automotivo registrou um mês intenso de fevereiro, com alta batendo a marca de 9,17% – o maior resultado desde julho de 2018. Somado a um segundo mês de forte crescimento na utilização de energia pelo segmento eletromecânico, que teve incremento de 7,88%, foram os alicerces de um mês de retomada no consumo de energia no Brasil. Agrupando todos os 11 setores que são monitorados pelo Índice Comerc, a expansão energética chegou a 2,89% em fevereiro, melhor resultado desde outubro passado.
Fonte: Comerc Energia
“Fevereiro foi marcado por boas novas para a indústria automotiva brasileira, que teve crescimento na produção de 29% ante janeiro, somado a indicadores setoriais de médio e longo prazos favoráveis. O resultado disso é que o consumo de energia registrou sua maior alta desde o início do segundo semestre de 2018”, diz Marcelo Ávila, Vice-Presidente da Comerc Energia.
Fonte: Comerc Energia
O mês de fevereiro também consolidou o bom momento da indústria eletromecânica, que manteve um alto consumo de energia pelo segundo mês consecutivo. Após alta de 8,16% em janeiro, o segmento teve nova expansão de 7,88% em fevereiro. “O que impressiona é que, ao analisarmos os números de nossos clientes do setor, detectamos um comportamento positivo em todos eles, o que comprova que se trata de uma área em franca expansão na produção”, afirma Ávila.
Fonte: Comerc Energia
O único contraponto em um momento de retomada continua sendo a indústria têxtil, de couros e vestuários, que teve queda de 1,49% no período. “O resultado negativo foi menos impactante que em janeiro, mas já é o terceiro mês consecutivo de queda. No caso dos têxteis, identificamos um caso similar ao de eletromecânica, mas inversamente proporcional. Aqui, temos diversos players do setor com viés de baixa no consumo de energia, sem destaques específicos de uma empresa ou outra”, explica Ávila.
O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo das cerca de 1900 unidades na sua carteira, pertencentes a mais de 910 grupos industriais e comerciais que compram energia elétrica no mercado livre.
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