O rompimento das barragens em Mariana, em Minas Gerais, gerou uma onda de cheia na cabeceira da bacia do Rio Doce. O sistema de controle de cheias das hidrelétricas foi acionado, a fim de se evitar o rompimento das barragens do sistema elétrico brasileiro. Com isso, a operação dos aproveitamentos na cascata foi modificada para evitar o máximo de perdas.
Segundo o Boletim CPRM/IGAM/ANA, divulgado em 09 de novembro de 2015, a onda de cheia, gerada pelo desastre, atingiu no dia 06 de novembro a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) e elevou a vazão afluente para 1813 m³/s no pico. No dia 08 de novembro, a onda atingiu a Usina Hidrelétrica de Baguari, cuja vazão registrada no pico foi de 758 m³/s. Para os próximos dias, a previsão é que a onda de cheia chegue a Usina Hidrelétrica de Aimorés, no dia 10 de novembro, e no último aproveitamento da cascata do rio Doce, Mascarenhas, no dia 12 de novembro.
A figura abaixo ilustra o deslocamento da onda de cheia, desde o distrito de Bento Rodrigues até o município de Resplendor, ambos localizados em Minas Gerais. Ao longo do trecho, são apresentados os locais de monitoramento, o horário de chegada da onda, o horário do pico e informações adicionais.