Os custos de energia elétrica representam uma fatia considerável dos gastos operacionais dos supermercados.
A partir de janeiro de 2024, uma janela de oportunidade se abriu para os supermercados no que diz respeito à gestão de energia elétrica. Com a abertura do mercado livre para consumidores de alta tensão, há agora uma solução inteligente para a redução de custos. Neste artigo, exploraremos o impacto dos custos de energia elétrica para supermercados, os números do Mercado Livre de Energia, e como o setor pode se beneficiar nesse novo cenário.
Os custos de energia elétrica representam uma fatia considerável dos gastos operacionais dos supermercados. A flutuação nos preços de fornecedores e impostos e as tarifas elevadas desafiam a lucratividade do setor. Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBCV), a energia elétrica é hoje a 2º maior despesa do supermercado e representa 1% do seu faturamento, ficando atrás apenas da folha de pagamento.
O setor lida com especificidades, como fiscalização e necessidade de administrar alimentos perecíveis, por exemplo, e uma infraestrutura que exige refrigeração, iluminação, ar condicionado e computadores que, em alguns casos, funcionam até 24 horas por dia, 7 dias por semana. Com a abertura do Mercado Livre de Energia para consumidores de alta tensão, todos os supermercados ganham a oportunidade de escapar das amarras das tarifas regulamentadas, possibilitando uma gestão livre, estratégica e econômica dos recursos energéticos.
Segundo dados do último boletim ABRACEEL (novembro/23), o Mercado Livre de Energia conta com mais de 36.776 unidades consumidoras. Isso significa um aumento de 22% no último ano e um total representativo de 37% de toda a energia consumida no Brasil. A participação do setor supermercadista cresceu significativamente neste ambiente de contratação livre. O comércio, especificamente, aumentou 28,3% de consumo no Mercado Livre de Energia nos últimos 12 meses. Isso demonstra a necessidade e crescente busca por soluções mais eficientes e econômicas.
O Mercado Livre de Energia é uma alternativa onde os consumidores têm a liberdade de escolher seus fornecedores de energia, negociar contratos diretamente e, consequentemente, escapar das tarifas regulamentadas. Para os supermercados, isso significa poder personalizar contratos de acordo com suas necessidades específicas, aproveitando a volatilidade do mercado a seu favor.
Ao migrar para o Mercado Livre de Energia, é possível adotar estratégias mais flexíveis, como a compra de energia em momentos mais favoráveis, gerenciamento eficiente da demanda e a adoção de fontes de energia renovável. Essas mudanças contribuem não apenas para a redução de custos, mas também para reduzir a pegada de carbono do seu supermercado.
A abertura do Mercado Livre de Energia para consumidores de alta tensão é uma oportunidade que os supermercados não podem ignorar.
Aqui na Comerc nós entendemos do assunto. São anos ajudando empresas do segmento nesse processo de migração. A rede de Supermercados Estância é uma dessas empresas. Presente no varejo de São Paulo desde 1988, já é um consumidor livre há mais de 4 anos.
Conversamos com o Caio Almeida, diretor da Estância Supermercados, em nosso último webinário sobre o tema. Na oportunidade ele esclareceu os desafios antes da migração, a resistência e medo do processo e como funciona a operação hoje.
Para além da economia, a gestão inteligente de energia impacta diretamente os custos operacionais, e também posiciona os supermercados num lugar de destaque na agenda sustentável.
A pergunta que fazemos é: você está disposto a reduzir até 30% da conta atual de energia do seu supermercado? A resposta significa a diferença para um planejamento financeiro saudável, operando com eficiência e liderando a inovação no seu negócio.
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