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Após retomada em janeiro e fevereiro, com a alta de 0,99% e 4,97%, respectivamente, consumo de energia registra leve queda em março, reflexo de novas medidas restritivas, de acordo com Índice Comerc.
A imposição de novas medidas restritivas para controle da pandemia de coronavírus voltou a impactar o consumo de energia em todo o país. Após um início de ano com duas altas consecutivas – 0,99% em janeiro e 4,97% em fevereiro –, acompanhando a retoma das atividades econômicas, em março o consumo de energia apresentou queda de 1,26% em comparação ao mês anterior. O desempenho foi influenciado, principalmente, pelo setor Comércio e Varejista, único a registrar queda de dois dígitos (-15,05%), como aponta o Índice Comerc, que desde 2015 avalia o consumo de energia pelos principais setores da economia.
Ao todo, seis dos 11 setores apresentaram queda no consumo de energia em março – com exceção de Comércio e Varejista, mesmo aqueles com desempenho negativo se mantiveram dentro da média histórica, como o setor de Química (-4,10%). Já na comparação com 2020, o consumo consolidado em março deste ano apresentou aumento de 8,84% – tendo em vista que, em março de 2020, já foi possível sentir os primeiros impactos no consumo, que se intensificaram em abril e maio.
“Ao longo de 2020, observamos diversos setores se reinventarem para driblar as dificuldades impostas pela pandemia. Desde novembro percebe-se um movimento de retomada e, apesar dessa ligeira queda no consumo de energia em março, esperamos que seja algo pontual e que, no segundo trimestre, a atividade industrial volte a demonstrar aquecimento”, comenta Marcelo Ávila, vice-presidente do Grupo Comerc.
Metodologia
O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo de mais 3.000 unidades de sua carteira, pertencentes aproximadamente 1.500 empresas que compram energia elétrica no mercado livre.
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