- No comparativo anual, o consumo de energia registrou, em abril, a quarta queda consecutiva em 2015, com – 4,46%
O Índice Setorial Comerc revela que, em abril de 2015, o consumo de energia no mercado livre caiu -3,99% em relação ao mês anterior, de acordo com os dados de consumo de energia elétrica das 540 unidades sob Gestão da Comerc Energia.
No comparativo anual do Índice Comerc, o consumo de energia caiu -4,46% em abril de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado, o que está muito próximo dos dados preliminares de medição coletados entre 1º e 28 de abril pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que confirmam o viés de queda. Segundo a CCEE, o consumo de energia elétrica no mercado livre caiu 5,3% em relação ao mesmo período de 2014.
No histórico do comparativo anual, em que as influências de possíveis sazonalidades são reduzidas, observa-se que o consumo de energia em 2015 encontra-se muito abaixo dos patamares de 2014. Em abril, registrou-se a quarta queda consecutiva de consumo de energia no mercado livre este ano, com -4,46%.
Comparativo setorial
No comparativo setorial mensal, observa-se uma queda maciça do consumo de energia em praticamente todos os setores, salvo os de Papel e Celulose e de Siderurgia e Metalurgia, que obtiveram aumento de 0,88% e 0,15% no consumo de energia, respectivamente. O setor que mais caiu foi o de Veículos e Autopeças (-8,32%), seguido de Higiene e Limpeza (-7,58%) e Têxtil, Couro e Vestuário (-6,12%). Em relação ao setor automotivo, os dados do Índice Comerc estão em consonância com os divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), que revelaram um recuo de 14,5% na produção de veículos no país em abril de 2015 em relação ao mês precedente.
No comparativo anual, em que os efeitos da sazonalidade são reduzidos, todos os setores apresentam redução dos níveis de consumo de energia, excetuando-se o de Embalagem, que subiu 5,11%. As quedas mais expressivas ocorreram nos setores de Material de Construção Civil (-10,85%), Siderurgia e Metalurgia (-10,05%) e Têxtil, Couro e Vestuário (-9,16%).