Bandeira tarifária vermelha patamar 1 foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após correção de dados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). No início do mês, bandeira anunciada tinha sido vermelha patamar 2.
A conta de luz ficará mais cara para os brasileiros neste mês de setembro de 2024. Na última terça-feira (4), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a bandeira tarifária vermelha patamar 1. Inicialmente, no dia 30 de agosto, havia sido divulgada a bandeira vermelha patamar 2, mas uma correção de dados por parte do Operador Nacional do Sistema (ONS) fez esse ajuste.
Mesmo com a mudança, a energia continuará mais cara. Com essa bandeira, todas as contas de luz do mercado cativo terão um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.
A cobrança adicional foi motivada pela previsão de chuvas abaixo da média, considerando a baixa nos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do país.
A última vez que a bandeira vermelha havia sido acionada foi em agosto de 2021. Após esse período, o Brasil enfrentou sete meses de bandeira de escassez hídrica. A partir de abril de 2022, uma sequência de bandeiras verdes prevaleceu, sendo interrompida apenas em julho de 2024 com a entrada da bandeira amarela, seguida pelo retorno da bandeira verde em agosto.
Bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras foi criado pela Aneel em 2015 para indicar aos consumidores os custos de geração de energia e equilibrar esse repasse para as distribuidoras.
Como a matriz energética brasileira é predominantemente hídrica, o preço da energia varia de acordo com as condições climáticas. Em períodos de pouca chuva, é necessário ativar as usinas termelétricas, que são fontes de energia mais caras e poluentes.
Atualmente, existem 4 bandeiras tarifárias:
- Verde: sem acréscimo na conta de luz; condições favoráveis de geração de energia.
- Amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos; condições menos favoráveis de geração de energia.
- Vermelha patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos; condições mais custosas de geração de energia.
- Vermelha patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos; condições ainda mais custosas de geração de energia.
Em setembro de 2021, foi implementada uma bandeira adicional - a de escassez hídrica, que durou apenas 7 meses. Nela, a cobrança extra era de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
A bandeira tarifária impacta todos os consumidores?
A cobrança extra não é aplicada a todos os consumidores. O sistema de bandeiras funciona apenas no mercado cativo. Ou seja, somente para quem compra energia diretamente da distribuidora.
No mercado cativo, o consumidor está vinculado a uma única empresa, que é a responsável pelo fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ele fica sujeito às tarifas reguladas e não pode negociar preços e condições comerciais, nem garantir que serão utilizadas fontes renováveis.
É possível fugir dessa cobrança adicional?
Diferentemente do mercado cativo, o Mercado Livre de Energia não é impactado pelo sistema de bandeiras tarifárias. No ambiente de contratação livre (ACL), os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia, permitindo negociar aspectos como a fonte, a quantidade de energia, o período de fornecimento e o preço. Essa flexibilidade possibilita adequar o contrato às necessidades específicas de cada consumidor.
Empresas que optam pelo Mercado Livre podem obter uma economia média de 30% nos custos com energia. Consumidores de alta tensão (Grupo A) podem aderir a essa modalidade. Na maioria dos casos, isso significa ter uma conta de luz acima de R$8 mil mensais.
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É possível economizar na conta de luz e sofrer menos os impactos das flutuações de preços das distribuidoras. Na Comerc Energia, temos diversas soluções para a sua empresa gastar menos e gerar menos impacto negativo no meio ambiente.
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