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Conta de luz mais cara: setembro será de bandeira vermelha

Escrito por Comerc Energia | Sep 5, 2024 2:03:05 PM

Bandeira tarifária vermelha patamar 1 foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após correção de dados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). No início do mês, bandeira anunciada tinha sido vermelha patamar 2. 

A conta de luz ficará mais cara para os brasileiros neste mês de setembro de 2024. Na última terça-feira (4), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a bandeira tarifária vermelha patamar 1. Inicialmente, no dia 30 de agosto, havia sido divulgada a bandeira vermelha patamar 2, mas uma correção de dados por parte do  Operador Nacional do Sistema (ONS) fez esse ajuste. 

Mesmo com a mudança, a energia continuará mais cara. Com essa bandeira, todas as contas de luz do mercado cativo terão um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos. 

A cobrança adicional foi motivada pela previsão de chuvas abaixo da média, considerando a baixa nos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do país.  

A última vez que a bandeira vermelha havia sido acionada foi em agosto de 2021. Após esse período, o Brasil enfrentou sete meses de bandeira de escassez hídrica. A partir de abril de 2022, uma sequência de bandeiras verdes prevaleceu, sendo interrompida apenas em julho de 2024 com a entrada da bandeira amarela, seguida pelo retorno da bandeira verde em agosto.

Bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras foi criado pela Aneel em 2015 para indicar aos consumidores os custos de geração de energia e equilibrar esse repasse para as distribuidoras. 

Como a matriz energética brasileira é predominantemente hídrica, o preço da energia varia de acordo com as condições climáticas. Em períodos de pouca chuva, é necessário ativar as usinas termelétricas, que são fontes de energia mais caras e poluentes.

Atualmente, existem 4 bandeiras tarifárias:

  • Verde: sem acréscimo na conta de luz; condições favoráveis de geração de energia.
  • Amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos; condições menos favoráveis de geração de energia. 
  • Vermelha patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos; condições mais custosas de geração de energia.  
  • Vermelha patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos; condições ainda mais custosas de geração de energia.  

Em setembro de 2021, foi implementada uma bandeira adicional - a de escassez hídrica, que durou apenas 7 meses. Nela, a cobrança extra era de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. 

A bandeira tarifária impacta todos os consumidores?

A cobrança extra não é aplicada a todos os consumidores. O sistema de bandeiras funciona apenas no mercado cativo. Ou seja, somente para quem compra energia diretamente da distribuidora.  

No mercado cativo, o consumidor está vinculado a uma única empresa, que é a responsável pelo fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ele fica sujeito às tarifas reguladas e não pode negociar preços e condições comerciais, nem garantir que serão utilizadas fontes renováveis. 

É possível fugir dessa cobrança adicional?

Diferentemente do mercado cativo, o Mercado Livre de Energia não é impactado pelo sistema de bandeiras tarifárias. No ambiente de contratação livre (ACL), os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia, permitindo negociar aspectos como a fonte, a quantidade de energia, o período de fornecimento e o preço. Essa flexibilidade possibilita adequar o contrato às necessidades específicas de cada consumidor.

Empresas que optam pelo Mercado Livre podem obter uma economia média de 30% nos custos com energia. Consumidores de alta tensão (Grupo A) podem aderir a essa modalidade. Na maioria dos casos, isso significa ter uma conta de luz acima de R$8 mil mensais.

Conte com a Comerc Energia para economizar

É possível economizar na conta de luz e sofrer menos os impactos das flutuações de preços das distribuidoras. Na Comerc Energia, temos diversas soluções para a sua empresa gastar menos e gerar menos impacto negativo no meio ambiente. 

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