O próximo Leilão de Energia Nova acontecerá no dia 30 de abril com empreendimentos térmicos com CVU inferior a R$250/MWh.
Observamos, no gráfico seguinte, o crescimento da capacidade instalada de geração de energia térmica comparada às hídricas. O estudo contemplou as térmicas a biomassa, gás natural, derivados de petróleo e carvão.
Em relação ao crescimento da capacidade instalada térmica, é possível observar que, em 2010, houve um crescimento de 22,1% em relação ao ano anterior, de 24 GW em 2009 para 30 GW em 2010. Este crescimento é decorrente de diversos Leilões de Energia Nova (A-5 e A-3) realizados de 2005 a 2007, com as novas usinas térmicas entrando em operação a partir de 2010.
No gráfico abaixo, observamos que o crescimento das usinas hidrelétricas é praticamente constante, sem variações bruscas. Isto se deve às questões estruturais, que exigem licenciamento ambiental, inventário de rios, viabilidade para a construção civil e prazos maiores para a entrega dos empreendimentos hídricos.
Entre 2007 e 2013, o total de térmicas cresceu em média 10% a.a, passando de 21,2 GW para 36,4 GW.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Energético 2023 (PDE), a expectativa é de que o parque de termelétricas do SIN aumente em 7,5 GW nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, entre 2019 e 2023. Em sua maioria são térmicas a gás, com um Custo Unitário Variável (CVU) de até R$250,00 MWh.
Essa é a expectativa para o 21º Leilão de Energia Nova, a ser realizado no próximo dia 30 de abril, quando não serão habilitados empreendimentos térmicos cujo CVU seja superior a R$ 250/MWh.