De 2008 a 2015, houve um crescimento significativo das fontes de energia térmica e eólica, um desenvolvimento essencial para a nova configuração da matriz energética brasileira.
Conforme a tabela abaixo, a geração eólica saiu de 247 MW em 2008 para 5.833 MW em 2015, um crescimento de 2.261%. Dois fatores que contribuíram para o crescimento da geração eólica no país foram o barateamento da tecnologia e o PROINFA, encerrado em 2011, que favoreceu a introdução de 964 MW de capacidade de geração eólica.
Em 2009, os investidores em geração eólica tiveram a oportunidade de ofertar energia no 2º Leilão de Energia Reserva, ocasião em que foi contratado 1,8 GW. Em 2010, no 3º LER, foram contratados cerca de 2 GW. Nos leilões posteriores, em 2011, foram negociados 2,9 GW. A expectativa da Abeeólica é que, ao final de 2017, a capacidade instalada de geração eólica atinja 8,7 GW.
Outro crescimento observado na tabela acima é o de usinas a biomassa. De acordo com a ANEEL, o bagaço de cana é a principal fonte de geração à biomassa, com quase 10 GW de capacidade instalada em 2015.
A geração de energia elétrica por meio do bagaço-de-cana passou a fazer parte do SIN a partir dos leilões de 2005. O total do montante de energia negociado nos leilões entre 2005 e 2013 foi de 181.460 GWh.
A Nota Técnica DEA 23/14, da EPE, cita que, até ao final de 2013, existiam 72 usinas com geração a bagaço de cana, as quais comercializavam a sua energia com preços variando entre R$104,43/MWh e R$214,45/MWh, com um total financeiro de R$33,5 bilhões.