Entenda mais sobre Geração Distribuída e Autoprodução
Com os avanços tecnológicos, redução de preços nos produtos importados e ambiente regulatório favorável, o Brasil já está próximo de atingir a marca de 6 GW de potência instalada em usinas solar fotovoltaicas.
Essa potência está dividida entre projetos de mini ou microgeração distribuída e projetos de geração centralizada, o que nos permite dizer que é uma solução viável para qualquer consumidor em qualquer ambiente, seja no mercado livre de energia ou no mercado cativo.
Entenda mais sobre a diferença entre mercado livre e mercado cativo no nosso site.
Além de ser viável economicamente em muitas situações, é uma fonte solar é sustentável e tem se mostrado uma boa alternativa para metas de redução na emissão de carbono, por exemplo.
Sua característica modular permite o desenho de projetos que atendam exatamente a demanda que o consumidor precisa. O valor do investimento pode variar entre R$ 3 milhões e R$ 6 milhões, que pode ser recuperado em até 15 anos.
O investidor precisa ter uma área aproximada de 20.000 m2 de solo para cada MWp (megawatt-pico).
A Geração Distribuída, conhecida pela sigla GD, já é muito usada no país. O número de usinas desse perfil de fonte solar atingiu a marca de 201,3 mil no país, totalizando 2,3 GW de capacidade instalada.
Nessa modalidade, unidades como residências ou pequenas empresas, normalmente em baixa tensão, utilizam a energia gerada ao longo do mês pelos seus painéis para abater a conta de luz da distribuidora a que estão conectadas, podendo apenas pagar pela diferença, ou até armazenar créditos por até 5 anos.
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Utilizando investimento próprio ou de terceiros, é possível contratar uma integradora para desenvolver o projeto, fornecer os equipamentos e realizar a instalação tanto no próprio local, quanto em local remoto.
A geração pode ser dedicada a apenas uma, ou atendar diversas empresas na forma de um consórcio, embora os ganhos sejam diferentes para cada caso.
Em GD, devido à compensação das altas tarifas de energia praticadas pelas distribuidoras, é possível desenvolver projetos com retorno de poucos anos, mas existem algumas restrições, como potência máxima de 5 MW e limitação à área de concessão.
Uma nova forma de utilizar a energia solar, que vem ganhando bastante atenção, e que deve ganhar ainda mais notoriedade com a abertura de mercado, é a autoprodução em ambiente livre. Consumidores que já fazem parte do Mercado Livre de Energia, ou que pretendem migrar, também podem optar por essa solução.
As modalidades, com investimento próprio ou de terceiro, em sociedade ou não, são ainda mais diversas.
Nessa modalidade, a energia é gerada em qualquer ponto conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não se restringindo à área de atuação da distribuidora à qual a unidade de consumo está conectada.
Esse ambiente permite aos consumidores comprar ou vender energia, bem como alocar a energia gerada para atendimento da própria carga (AGP), modalidade em que há redução dos encargos pagos pela unidade consumidora.
Esse é um ambiente mais competitivo, onde os preços tendem a ser menores e o retorno do investimento mais demorado. Ainda assim, projetos em telhado, que reduzem diretamente o custo com encargos, podem ter retornos próximos de 5 anos.
Aqui na Comerc, temos uma equipe especializada em projetos de Autoprodução e de Geração Distribuída que realiza estudos de viabilidade para todos os cenários. Caso tenha interesse em entender um pouco mais, entre em contato pelo e-mail faleconosco@comerc.com.br