O tema descarbonização envolve decisões que geram impacto em diferentes pilares estratégicos da economia e da sociedade e, se adotado de forma estratégica, gera ao menos 6 benefícios para empresas e indústrias. Explore possíveis estratégias para o seu negócio com a Comerc Energia!
Para iniciar nosso texto, vamos trabalhar com um fato: a queima de combustíveis fósseis libera grandes quantidades de gás carbônico (CO₂) na atmosfera, principalmente nos processos de geração de energia.
Apesar da grande revolução que o uso destes combustíveis proporcionou à sociedade, como a criação de novas tecnologias e produtos que beneficiaram os sistemas, a liberação de gás carbônico passou a alterar a composição do ar e formar os chamados buracos na camada de ozônio (revestimento que protege a superfície terrestre dos raios do sol).
Isso significa que, além da consciência de que esses combustíveis são finitos, os gases emitidos pelos veículos, pela produção de energia elétrica, pelas indústrias e outros processos, são extremamente prejudiciais para o meio ambiente, para a saúde das pessoas e se tornou o protagonista do aquecimento global vivenciado na atualidade.
É aí que entra o conceito de descarbonização, que passou a ser uma pauta fundamental para a manutenção da vida no planeta. O principal objetivo é que nos próximos anos, as nações possam caminhar para uma economia global com emissões reduzidas.
Para que seja possível alcançar, nos próximos anos, a neutralidade climática através da transição energética, precisamos voltar nossos sistemas para a redução e, a longo prazo, eliminação da emissão de CO₂ nas atividades das pessoas, empresas e indústrias em geral.
Mas, claro, a descarbonização não é exatamente uma novidade.
Em 2013, surgiu a iniciativa Net Zero (abreviação de Net Zero Carbon Emissions), que ganhou força mundial em 2015 durante a COP-21. Este evento ficou famoso pela assinatura do Acordo de Paris e desde então, o tema ganhou cada vez mais relevância nas discussões sobre as mudanças climáticas e melhores práticas para a sustentabilidade do planeta.
Em 2022, é possível destacar muitos avanços nas políticas e na sociedade em relação à urgência e importância deste tema para o desenvolvimento humano. Acredita-se, com esperança, que a tendência é uma aceleração na aplicação de estratégias de descarbonização.
Esse fator, estimula e encoraja as empresas a colocarem em prática todas as ferramentas que possam reduzir os impactos e iniciar um uso consciente de recursos e energia, partindo a princípio, da conscientização da sociedade em que você está inserido.
O mercado deverá acompanhar o grande movimento que se aproxima e entender quais serão as principais necessidades quando os sistemas funcionarem com outras fontes e outras estruturas.
Nesse sentido, é importante que, junto com práticas, sejam desenvolvidas regulamentações e soluções que tragam segurança para o mercado e sociedade. No Brasil, podemos destacar algumas discussões importantes sobre isso, como:
No dia 8 de dezembro de 2022, foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) uma nova conduta para a diminuição de emissões de gases causadores do efeito estufa a partir de 2023.
Quem ajuda o mercado também nesse momento é o programa RenovaBio, que trabalha pela equalização do uso de recursos naturais com a relação entre eficiência energética e descarbonização, trazendo segurança para o setor elétrico.
Será reavaliado, inclusive, o peso da participação de cada fonte na matriz de energia brasileira, visando aumentar a produção de biocombustíveis consideravelmente. Segundo a previsão positiva das Instituições envolvidas, a meta é subir de 50,81 milhões de créditos de descarbonização em 2024 para 95,67 milhões em 2031.
Ao contrário do que muitos pensam, a mudança do clima não é apenas um tema ambiental. É um tema estratégico que envolve decisões que impactam a economia, tecnologia, comércio internacional, recursos naturais,modelo energético, segurança alimentar, segurança hídrica, segurança nacional, entre outros.
Há um reconhecimento de que a mudança do clima é um dos maiores desafios do século XXI e que irá modificar intensamente a forma como vivemos em sociedade.
Como já falamos outras vezes, as organizações comprometidas com a sustentabilidade têm vantagens competitivas no mercado. É notável a preferência dos brasileiros pelo consumo de produtos de empresas que exercem ações sustentáveis e se preocupam com o meio ambiente.
São tecnologias limpas e processos de produção mais eficientes que tornam possível a aplicação de novas práticas. A economia de baixo carbono vai além do combate às mudanças climáticas, mas estimula também o desenvolvimento sustentável e traz competitividade para o mercado nacional e internacional.
As empresas que optam por adotar a agenda de descarbonização podem contar com diversos benefícios. Podemos dividi-los em duas categorias principais:
De acordo com estudo feito pela Science Based Targets Initiative, existem 6 principais benefícios para empresas que resolvam aderir a jornada da descarbonização:
Já é possível observar um andamento positivo e os investimentos expressivos na descarbonização dos processos de produção já evidenciam resultados:
* Fonte: Matéria Veja. Confira aqui!
Existem três processos que reduzem os gases que prejudicam o efeito estufa:
São três os escopos de emissão de gases de efeito estufa (ou metas de níveis de descarbonização) definidos pelo Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GEE), determinadas de acordo com a capacidade da empresa de realizá-la:
1 e 2 - As emissões dos escopos 1 e 2, geralmente são obrigatórias para organizações no mundo todo e dizem respeito a grandezas que as empresas podem controlar sem muito esforço – como o consumo de energia, por exemplo.
3 - As emissões de escopo 3 não são obrigatórias na maioria dos casos, mas aos poucos vão se tornando cada vez mais difíceis de evitar, já que essas são as ações de maior impacto.
Tais ações dizem respeito às emissões não gerenciadas (indiretas) pela companhia, como as da cadeia de abastecimento, por exemplo.
Considerando suas características naturais, que colocam nosso país em posição de destaque internacional, o Brasil tem inúmeras oportunidades para se inserir de forma competitiva, moderna e inovadora numa nova conjuntura política.
Sendo uma das maiores reservas mundiais de biodiversidade e com elevado potencial para a geração de energias renováveis e para a bioeconomia, investir em uma economia verde no Brasil seria como ganhar na loteria.
Isso porque os sistemas estão condicionados a se adaptarem a novos modelos de produção pensados no combate às mudanças climáticas e em processos de produção e consumo contemporâneos.
Isso tudo, claro, com processos de baixíssima emissão de carbono para a atmosfera. Por isso, ficar fora desta corrida é um risco e desperdício de oportunidades.
Mais do que uma tendência, a descarbonização já é uma realidade em empresas de todos os setores. Veja, por exemplo, que os grupos de tecnologia já são hoje os maiores compradores corporativos de energia verde:
Contratos de compra de energia externa no mundo, acumulados de 2000 até o momento (MW DC)
Fonte: BloombergNEF, Financial Times. MW DC – megawatts de corrente contínua.
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A descarbonização é um processo muitas vezes associado à substituição de fontes não renováveis por fontes renováveis (como a energia solar, eólica, biomassa entre outros), mas não se resume às fontes de energia, esse processo vai muito além.
O Brasil revisa as metas para alcançar o carbono zero o mais rápido possível e mesmo diante dos desafios, os países estão se comprometendo a descarbonizar o setor elétrico até 2050.
Dentre as estratégias para esse plano, podemos dar destaque para estas 4 principais:
Você já deve ter lido sobre elas no Panorama Comerc e pode imaginar que estes quatro caminhos são a solução para grande parte da crise climática que vivemos.
A intensificação das medidas de eficiência energética, a transição energética para munir a matriz de fontes renováveis, a concretização e ampliação do mercado de carbono e o aumento da emissão de certificados renováveis são metas que podem ser alcançadas por nós, por uma sociedade mais consciente.
Abrindo a visão, temos o posicionamento do Programa Ambiental das Nações Unidas, que traça como estratégias cruciais para descarbonização algumas medidas que podem ser relacionadas ao longo prazo para serem adotadas globalmente:
As empresas estão no caminho da descarbonização e esse movimento está diretamente relacionado ao tema da transição energética, na qual os investimentos no mundo saltaram de US$ 501,3 bilhões em 2020 para US$ 755 bilhões em 2021, segundo análise da Bloomberg NEF.
Quando uma empresa se compromete a realizar mudanças na gerência e estrutura do seu negócio para impulsionar um plano comum entre as nações, ela encontrará um novo cenário, onde deverá olhar para novos desafios.
Não basta apenas medir as emissões, o mais importante é atuar de forma constante nos processos, que podem ser revistos e modernizados para se tornarem mais sustentáveis. Isso agrega valor a sua marca, traz novos propósitos e atinge cada vez mais pessoas.
O engajamento sobre o tema leva seu negócio a um ambiente de negociação moderno e eficiente, onde as ações sustentáveis adotadas por sua empresa vão potencializar a economia de baixo carbono que está se estabelecendo.
Ou seja, se tornar uma empresa focada na transição energética, com certificados, que aplica ações de ESG e investe em eficiência energética no seu espaço, atrai clientes e melhora a imagem do seu empreendimento.
Nesse momento, o pensamento é simples! Quanto mais clientes apostarem na sua marca, mais receita você terá para aprimorar as estratégias e procurar por fornecedores que também trabalhem de forma mais sustentável. Fica a dica!
O Comerc Impacta proporciona o caminho completo para aplicar uma jornada de descarbonização efetiva no seu negócio.
O programa Comerc Impacta atua desde o cálculo do inventário, passando pela jornada de descarbonização, até a compensação das emissões residuais com créditos de carbono.
O plano de descarbonização emitido pelo programa Comerc IMPACTA pode tornar qualquer empresa capaz de atingir o tão almejado Net Zero e realizar a redução da emissão e também a redução de custos.
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