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Índice Comerc Energia aponta queda de 1,05% no consumo em março

Escrito por Comerc Energia | May 3, 2016 8:42:57 PM

Desaceleração econômica continua reduzindo o consumo de energia de diversos setores

O Índice Comerc Energia, apurado mensalmente pela Comerc Energia, revelou queda de 1,05% no consumo de energia elétrica pelas unidades de sua base de clientes em março de 2016 em comparação com o mês anterior. A Comerc Energia é líder no Mercado Livre de Energia, sendo responsável pela gestão de 15% do seu consumo no país.

 

 

 

A retração verificada pelo Índice Comerc Energia está em linha com o fraco desempenho da economia do país em março, que se confirma nas mais diversas esferas, desde a indústria até o consumo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, caiu 1,4 ponto em relação a fevereiro, influenciado pela piora da percepção do cenário econômico atual.

Já no comparativo anual, o Índice Comerc Energia registrou queda de 3,87% no período de março 2016 versus março 2015. O resultado reverteu o primeiro sinal de modesta alta em mais de um ano, registrado em fevereiro, quando o consumo subiu 0,47% frente ao mesmo período de 2015. Vale notar que o consumo da carteira de empresas atendidas pela Comerc Energia segue a tendência apontada pelos indicadores do mercado de energia. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apurados entre 1º e 29 de março, o consumo no mercado livre inteiro teve um recuo de 0,6% em relação ao mesmo período de 2015.

Comparativo setorial

Em março, cinco setores tiveram alta no consumo de energia em relação a fevereiro, sendo a maior delas no segmento de Higiene e Limpeza, com 8,32%. A maior queda, de -3,44%, foi registrada no setor de Comércio e Varejista.

Na comparação do consumo de março deste ano com o mesmo mês em 2015, fica ainda claro o desaquecimento da economia. No período, apenas um setor registrou leve alta: Papel e Celulose (+2,78%). Os demais segmentos consumiram menos energia, sendo que a principal variação negativa foi vista no setor de Manufaturados (-18,82%), seguido de Veículos e Autopeças (-15,66%) e Eletromecânica (-14,79%).