Previsão Semana 1 (29/11 a 05/12)
A expectativa do ONS de Energia Natural Afluente para a próxima semana é de 90% da MLT para o Sudeste, Sul com 93%, Nordeste, 51% e Norte, 72% da MLT. Na média mensal, a previsão da MLT no Sudeste é de 107%, no Sul de 98%, no Nordeste, 78% e no Norte, 87%.
A partir destes valores divulgados pelo ONS, a estimativa de PLD encontra-se na Figura 1. Os valores oficiais serão disponibilizados pela CCEE nesta sexta-feira.
Despacho Térmico
Algumas usinas com custo variável unitário maior que o CMO estão sendo despachadas por modalidades de Segurança Energética e Restrição Elétrica, cujo ressarcimento se dá via Encargos de Serviço do Sistema. No Nordeste, o montante estimado da semana foi de 230MW médios via Segurança Energética. No Sudeste o despacho foi de 55MW médios também via Segurança Energética. No Sul e no Norte não houve despacho fora da ordem de mérito.
Análise Semana 4 (22/11 a 28/11)
O PLD médio da quarta semana de novembro é apresentado na figura 2. Ele se manteve no preço máximo devido à conjuntura hidrológica desfavorável, apesar de o Custo Marginal da Operação ter sofrido uma leve queda com o aumento da afluência em 400MW médios na previsão mensal. A energia armazenada ficou acima do que havia sido previsto. A carga também contribuiu para a queda, após ser revisada e sofrer redução de 770MW médios.
A Figura 3 apresenta os fatores que motivaram as mudanças do Custo Marginal da Operação, base para o PLD, do Sudeste. A previsão de vazões mais otimistas impactou para uma queda significativa no custo, de R$45/MWh. Os níveis de armazenamento também contribuíram para uma redução de aproximadamente R$15/MWh. Uma maior disponibilidade hidráulica reduziu o CMO em R$10/MWh. A revisão da carga para baixo diminuiu em cerca de R$13/MWh. As demais variáveis não causaram impactos significativos.
Meteorologia
Estamos com padrão de neutralidade do Oceano Pacífico e no início do período úmido nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Na próxima semana, há previsão de precipitações isoladas de baixo acumulado no submercado Sul, sobre a bacia do Uruguai. A frente fria tem previsão de se posicionar no Sudeste após passagem pelo submercado Sul, provocando chuvas nas bacias do Paraná, Grande e Paranaíba. A frente fria deve atingir também a bacia do Tocantins, no Norte e parte do São Francisco, no Nordeste.
