Entenda o papel do MCP no balanço energético da sua empresa!
Em um ambiente de compra e venda de energia existem diferentes ferramentas que regulam o consumo e ajudam no funcionamento de todo o sistema.
A participação no mercado livre de energia envolve diversas atividades burocráticas, como adequação de sistemas de medição, registro de montantes de energia em contratos com distribuidoras, adesão de um planejamento energético, entre outros pontos que exigem atenção para trazer sucesso ao seu negócio
Você começa a construir relacionamentos com diferentes agentes do mercado de energia - o que não acontecia antes porque no mercado cativo seus relacionamentos eram limitados às distribuidoras.
Nesse texto falaremos da importância de uma boa gestão energética, da realização do balanço energético mensal e como atuar no Mercado de Curto de Prazo.
Vale dizer que, qualquer processo dentro do mercado de energia se torna muito mais fácil quando apoiado por uma gestora moderna e eficiente.
Na Comerc, estamos constantemente monitorando o mercado, proporcionando uma gestão ativa aos nossos clientes para obter as melhores soluções e ajudá-los a tomar melhores decisões.
>> Leia também: Conheça o dia a dia do Consumidor Livre!
De forma geral, o Mercado de Curto Prazo (MCP), também conhecido como Mercado Spot, é um momento do mês onde os consumidores e geradores definem a quantidade de energia e fazem as adaptações necessárias de compra e venda para alcançar o balanço energético mensal.
É um ambiente dinâmico onde acontece a medição das diferenças entre o volume de energia contratado e volume de energia gerado ou consumido e estudam-se estratégias de operação.
Automaticamente, isso pode gerar um movimento vantajoso no mercado de energia, já que haverá montantes de energia a serem negociados.
O período de registro de contrato na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), acontece do 1º ao 6º dia útil e é nessa janela que os ajustes precisam acontecer para garantir mais liquidez e melhores oportunidades de negociação.
É importante destacar que o MCP é sempre balizado pelo PLD do mês vigente, ou seja, todas as negociações se baseiam nesse valor, acrescido de outros fatores, como fonte, submercado ou pilares de negociação.
Como dito anteriormente, no momento em que se analisa os contratos de energia é avaliado a quantidade de energia contratada e a quantidade consumida/gerada.
Se o total consumido for menor que o volume contratado, haverá uma sobra. Se acontecer o contrário, haverá falta de energia. É com base nessa primeira análise que as negociações acontecem.
A solução mais acionada é a de compra e venda de energia para ajustar o contrato e atender a consumação de forma eficiente. A Comerc, por exemplo, traz as melhores opções disponíveis no mercado e apresenta aos clientes dentro do MCP, seja para compra de energia ou venda do que sobrou no mês anterior.
Vale observar que para a venda de energia é necessário que o cliente emita uma nota fiscal. Essa informação muitas vezes não é conhecida e pode gerar dúvidas e impasses no momento do acordo.
A Comerc está pronta para oferecer todo suporte no momento das negociações.
>> Ouça também nosso Comercast sobre o mercado de curto prazo!
Outra estratégia bastante utilizada é a de liquidação, quando nenhuma ação é tomada frente à sobra de energia, por exemplo. Essa diferença é apenas absorvida pela CCEE e ela fará o pagamento dessa energia na próxima liquidação energética.
Trabalhar dentro do MCP traz diferentes pontos a serem analisados quando se trata de realizar um bom negócio.
Quando apoiado por uma boa gestora, as possibilidades de operação podem ser vantajosas. Pode se tornar um momento interessante para maximizar os ganhos e encontrar novas oportunidades dentro do mercado de energia.
Além disso, essa estruturação reduz o nível de inadimplência dos consumidores, pois o recurso não utilizado poderá voltar ao mercado como recurso ativo.
O balanço energético considera uma série de pilares para fazer os cálculos de consumo e comparar ao contrato, como submercado em operação, carga registrada e agente envolvido.
Será possível então, avaliar se o cliente teve uma exposição positiva ou negativa naquele período.
Essa exposição no MCP tem alguns pontos importantes para serem avaliados e que podem influenciar no desempenho energético. Os principais pontos envolvem: gestão de consumo, gestão dos contratos de energia e a influência do PLD.
Estudando essas três variáveis é possível determinar se a exposição foi vantajosa ou não para o negócio e assim poder adequar as transações.
Entender quais são os montantes corretos de energia para seu negócio de acordo com a média de consumo analisada e buscar por boas contratações e melhores preços andam em paralelo com o fator externo PLD, que influencia todo o resto e baliza as renovações de contrato.
Em outras palavras, será um bom negócio quando o balanço energético mostrar uma sobra de energia e o PLD estiver maior que o preço base de contrato. Nesse caso, a sobra renderá lucro para o agente. Se o PLD for menor, não será vantajoso.
Seguindo essa mesma lógica, se a apuração mostrar falta de energia, só será um bom negócio estar exposto no MCP caso o PLD seja menor que o preço base do contrato. Se o PLD for maior, você terá um gasto desvantajoso de contrato de energia.
Quando se é cliente do mercado livre de energia, a tendência é buscar um perfil de consumo onde a quantidade de energia consumida seja igual à contratada, para evitar exposições e riscos em um ambiente que já é naturalmente movimentado.
A execução das operações de adequação de energia, nos primeiros dias do mês, é essencial para que você não sofra penalidades que podem resultar em multas ou até mesmo no encerramento da sua participação no mercado livre de energia.
Mas quais são as penalidades de não adequar o consumo a cada período? Visando mais segurança nas operações dentro do mercado livre, a CCEE atua com regras que devem ser cumpridas pelos agentes envolvidos.
A ideia é penalizar quem não regularizar o consumo de energia dentro do MCP, sendo impactado por multas proporcionais à média móvel dos últimos 12 meses, lembrando que os valores têm como base a oscilação do PLD.
Por esse motivo, é importante fazer um cálculo do consumo de energia elétrica necessária antes da assinatura do contrato, para que a energia contratada fique o mais próxima possível da situação real da sua empresa.
O Mercado de Curto Prazo é um momento de grandes movimentações dentro da Comerc, onde todos direcionam esforços e pensam em estratégias para trazer as melhores soluções, com o melhor atendimento, para os clientes.
O primeiro dia do mês é o momento mais importante para avaliar as prévias enviadas e efetivar as medições, buscando qualquer divergência ou alteração no comportamento da empresa.
Nesse momento, as comercializadoras possuem grande poder de negociação e podem apresentar propostas de maneira dinâmica e eficiente para alinhar as contratações, completando a falta ou evitando as sobras de energia.
Entenda mais sobre gerenciamento de energia elétrica aqui.
Esse é um processo que aos poucos toma forma e torna a administração do seu negócio mais fácil, evitando prejuízos, auxiliando no fluxo de caixa e afastando o risco das negociações.
Com a Comerc, você tem a segurança de um time especializado que te auxiliará em tudo relacionado a energia, além de nosso total suporte na parte burocrática, com a construção de relatórios e o desenvolvimento do processo operacional, jurídico e comercial da sua empresa.
Tudo isso enquanto você foca toda a sua energia no que realmente importa: o seu negócio!
Quer saber se sua empresa já pode fazer parte do mercado livre de energia? Fale com nossos especialistas.
Preencha o formulário abaixo e descubra como a Comerc Energia poderá ajudá-lo nas participações dos leilões de energia. Nossa equipe está pronta para orientar e guiar você no melhor e mais econômico caminho.