Se você procura maneiras de reduzir os custos com energia do seu negócio, esse texto é para você.
A busca por soluções econômicas e estratégicas para liderar os empreendimentos vêm se intensificando à medida que a comercialização de energia se define.
Hoje é possível adequar as negociações conforme necessidade e tornar os resultados positivos, com melhores condições de operação.
É importante entender o perfil de gastos da sua empresa e as variáveis que afetam a volatilidade dos preços e assim trabalhar com operações estruturadas nos planos de contratação.
O SWAP é um dos mecanismos que torna essa otimização possível, permitindo trocas de fonte de energia entre players dentro do mercado.
Basicamente, a troca de energia acontece entre duas ou mais partes e pode envolver a fonte, o período e o volume ou a atuação do submercado (analisando o fluxo do SIN).
Aqui falaremos um pouco sobre cada tipo e traremos as vantagens de adotar essa estratégia no seu negócio.
>> Leia também: O que é SWAP de Energia?
Dentre as possibilidades de SWAP foram determinados três tipos, onde a negociação varia de acordo com a necessidade do consumidor.
É aconselhável estudar e analisar as opções, junto com especialistas, para entender realmente o que é importante para um desenvolvimento eficiente.
- SWAP por fonte
Essa primeira modalidade envolve a troca da fonte de energia contratada, onde os consumidores podem optar pela mudança durante a vigência do contrato, visando economia e eficiência.
Vale observar que consumidores especiais só podem consumir energia incentivada e, portanto, as trocas só poderão acontecer entre fontes incentivadas.
Já os consumidores livres têm abertura para contratar a fonte que for mais interessante, seja incentivada ou convencional.
O processo pode acontecer com o mesmo fornecedor que já fazia o abastecimento, caso ele tenha opções de fontes disponíveis. Se não for o caso, é necessário encerrar o contrato atual e iniciar um novo com o fornecedor que conseguirá te atender.
É importante ter atenção no momento de comparar as energias, em termos de preço para que a troca não prejudique o novo orçamento.
Dentre os pontos a considerar, o consumidor precisa analisar o custo do fio, que é o desconto concedido na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), cobrado pela distribuidora.
Além disso, vale ficar atento aos spreads nos preços das energias para saber se será realmente vantajoso fazer a troca, avaliando a relação entre spread e custo do fio.
Essa opção de operação considera o período de contratação e o volume de energia para fazer a troca.
De forma simplificada é a alteração de montantes no tempo, como por exemplo reduzindo um montante em um ano específico com aumento em um ano futuro. Esta negociação pode vir a alterar preços, a depender do momento de mercado.
A operação estruturada que envolve a SWAP por submercado permite a troca de energia entre estações geradoras, que são divididas em regiões dentro do Brasil.
O submercado é interligado pelo SIN e acompanha o fluxo de produção das regiões, separadas da seguinte forma: Norte (Pará, Tocantins e Maranhão), Nordeste, Sul, Sudeste/Centro-oeste (que inclui Acre e Rondônia).
Conhecendo essa divisão e tendo interesse em investir em uma operação estruturada de SWAP é possível comprar energia de um submercado, estando em outro.
A fim de exemplificar, pensemos em uma situação em que uma unidade de uma empresa esteja com sobra no Sul, enquanto outra unidade está com falta no Nordeste. A empresa pode transferir o montante da sobra para a outra unidade, alterando através de um terceiro o submercado da entrega.
Caso não haja um terceiro na operação, é possível realizar a transferência, porém com pagamento de diferença do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) entre submercados (Sul para Nordeste no exemplo).
Empresas e investidores utilizam de hedge (prefixação de preços) para proteger suas operações e firmarem compromissos que garantam que o preço negociado não mude durante o período do contrato.
Isso implica em uma série de ações que pedem um estudo antes de realizar o processo de SWAP de energia, como analisar as condições do desconto da TUSD, avaliar a relação entre spread e custo do fio, estudar os tributos envolvidos e gerenciar o fluxo de caixa.
Ter uma equipe especializada te ajuda a conduzir as negociações e tornar a operação vantajosa, garantindo uma alternativa mais viável para a redução dos gastos.
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