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Por que o CMSE “desligou” mais de 2.000 MW de térmicas?

No início de agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) comunicou o desligamento das térmicas com CVU acima de R$600,00/MWh, conforme publicado aqui.

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No início de agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) comunicou o desligamento das térmicas com CVU acima de R$600,00/MWh, conforme publicado aqui.

Para tomar a decisão, o ONS apresentou estudo ao CMSE definindo os níveis mínimos de armazenamento para o final do período seco do próximo ano, descritos a seguir.

Premissas para chegar ao nível mínimo de armazenamento em 30/11/2016 com 20% da capacidade máxima no SE/CO e NE:

Fonte: ONS – Gráfico – Comerc

Fonte: ONS – Gráfico – Comerc

  • ENA (vazões nos rios): segundos piores cenários de afluências no SE/CO e NE entre maio e novembro de 2016:

o   SE/CO: ano de 1955

o   NE: ano de 2002

  • ENA (vazões nos rios): A média das afluências no período úmido 2015/2016 (1/12/2015 a 30/04/2016) deveria ser:

o   SE/CO: 70% da MLT

o   NE: 50% da MLT

  • Geração térmica máxima com CVU inferior a R$600,00/MWh

 Reservatórios: Terminar o período úmido em 30/4/2016 com:

o   SE/CO: 55% da capacidade máxima

o   NE: 41% da capacidade máxima

Segundo o ONS, com as premissas acima, o risco de atendimento à carga, ou risco de déficit, é nulo para ambas as regiões e, por consequência, para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

O cenário conservador adotado nas simulações efetuadas pelo ONS forneceu o embasamento técnico para o CMSE adotar a redução da geração térmica.

O custo total de operação da geração térmica decorrente dessa decisão é de R$ 1,1 bilhão por mês, totalizando uma redução de R$ 5,5 bilhões até dezembro de 2015. Este custo do despacho fora da ordem de mérito é ressarcido via encargo (ESS).

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