A eletricidade percorre um longo percurso entre a sua geração e a lâmpada que você acende na sua empresa ou na sua casa. Descubra quais custos estão envolvidos nesse processo, como eles são calculados e como economizar até 35% na sua conta de energia.
Nos últimos meses, a fatura de energia vem trazendo preocupação aos consumidores pois, até mesmo mantendo o nível de consumo, a oscilação e o aumento no preço desse insumo têm sido inevitáveis.
Talvez você não saiba, mas desde o momento em que a eletricidade é gerada, até ela efetivamente chegar em um estabelecimento, ela percorre um caminho que pode ser dividido em 3 etapas: geração, transmissão e distribuição.
E como em cada uma dessas etapas, e também de acordo com a região do país, um administrador diferente é responsável por esses serviços, a sua conta de energia é composta por uma série de cálculos.
No mercado cativo ou regulado, a conta de energia fica dividida em 3 grandes grupos:
Fonte: ANEEL
Os tributos (*) são de 3 abrangências:
Quem determina os valores da tarifa de energia é a ANEEL, que são calculados pela diferença entre a leitura do mês atual e anterior, usando o KWh como base de medida.
E quando a fatura chega , ela traz a soma dos componentes estruturais e operacionais de todo esse processo, além de investimentos realizados no setor, encargos e impostos para a viabilização de políticas públicas.
Quem determina os valores da tarifa de energia no mercado livre é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e, desde o primeiro dia de 2021, o cálculo feito para o mercado atacadista de energia elétrica é baseado no Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) Horário.
Como funciona: o preço da energia é atualizado a cada hora e, todos os dias, é informado o preço da energia para as 24 horas do dia seguinte - limitado por um preço mínimo e por um preço máximo pela ANEEL.
Apesar de apresentar mais volatilidade, o PLD proporciona um melhor equilíbrio dos custos entre a oferta e a demanda de energia no país.
Saiba mais sobre o assunto neste vídeo especial do Comerc Explica, feito pelo Fábio Silva que é um especialista neste assunto dentro do time Comerc:
No Brasil, pagamos muito caro pela energia, considerada uma das mais caras do mundo!
Em empresas de maior porte, por exemplo, a energia elétrica pode representar até 50% dos custos totais de sua operação. E esse é apenas um dos motivos que faz com que cada vez mais empresários migrem para o mercado livre de energia.
Diferentemente do mercado regulado, no mercado livre o consumidor é quem escolhe a empresa da qual irá comprar energia, então participa de todo o processo de negociação.
O fornecimento é feito por contrato. A negociação de valores é feita com antecedência e podem ser projetados até o fim do período, sem sofrer com a volatilidade de preços do mercado.
Nesse caso, o consumidor contrata um montante de energia (consumo projetado) e paga por ela todos os meses, não sofrendo com a volatilidade de preços do mercado cativo.
A cada período, é feito o balanço de energia a fim de apurar o consumo realizado na unidade consumidora. Caso o consumo fique abaixo do montante contratado, o consumidor pode vender ou liquidar a energia não utilizada no Mercado de Curto Prazo.
Além disso, no mercado livre o consumidor também fica livre das bandeiras tarifárias e garante desconto de 50% a 100% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) por conta do consumo de energia a partir de fontes incentivadas.
Além do benefício da redução de custo, o Mercado Livre de Energia oferece outros como: previsibilidade orçamentária, cumpre uma agenda sustentável e pode escolher seu fornecedor de energia.
> Veja todas as vantagens de migrar para o mercado livre de energia e como isso pode ajudar a sua empresa a ganhar competitividade
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