Quais são as tendências para o setor elétrico brasileiro nos próximos anos? Considerando que este é um segmento fundamental para a aceleração econômica do país, cada vez mais o Governo tem olhado para as questões que prometem destravar esse mercado e buscar novos investimentos.
Alinhada a esse movimento mercadológico, a MegaWhat, empresa de inteligência em energia do Grupo Comerc Energia, preparou um estudo exclusivo para o lançamento da plataforma: “O Futuro do Brasil Frente às Mudanças Impactantes do Setor de Energia Mundial”.
Segundo a presidente da MegaWhat Consultoria, Ana Carla Petti, o consumo de energia depende do crescimento econômico: “essa é uma relação direta e forte”.
O aumento de fontes renováveis, como eólica e solar, também é um ponto abordado nesse estudo. Em 2005, essas fontes respondiam por 1% da potência instalada no Brasil e, hoje, elas representam 10%.
“Esse aumento deve-se a duas razões: a sociedade mundial busca pela descarbonização e o custo de investimento dessas fontes reduziu muito nos últimos anos”, complementou Ana Carla durante sua apresentação.
Por outro lado, essas são fontes intermitentes, ou seja, têm geração apenas em alguns horários durante o dia já que dependem de recursos naturais, havendo o desafio do atendimento à carga instantânea. Com isso, o mercado avalia a utilização do gás natural.
“É uma fonte natural, renovável, com flexibilidade operativa e o Brasil tem em abundância”, explica a executiva sobre o gás.
A bateria para armazenamento de energia aparece também como uma tendência e possível caminho para reduzir o estresse do sistema elétrico durante o horário de pico e também suavizar a variação da geração das fontes renováveis, uma vez que ela pode armazenar o recurso nos horários com menos consumo. De 2010 a 2018, o custo das baterias de íon e lítio reduziu em 85%, chegando a US$176/kWh.
Diante de um cenário complexo e com muitas regulações, a organização e atualização de todas as informações disponíveis são essenciais para a atuação no setor elétrico. Esse é o propósito da MegaWhat. “Ambiente de negócio competitivo, descentralizado e com muita informação”, conclui Ana Carla.