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Índice Comerc Solar mostra tempo de retorno para investir em projetos solares no Brasil

A Grande Rio de Janeiro (capital não incluída) e Manaus concentram hoje os melhores retornos para investimento em energia solar no Brasil, aponta o Índice Comerc Solar. De acordo com o levantamento, um projeto residencial na região metropolitana fluminense se paga em 2,7 anos, enquanto investimento em comércios e pequenas indústrias em território manauara em 4,5 anos.

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A Grande Rio de Janeiro (capital não incluída) e Manaus concentram hoje os melhores retornos para investimento em energia solar no Brasil, aponta o Índice Comerc Solar. De acordo com o levantamento, um projeto residencial na região metropolitana fluminense se paga em 2,7 anos, enquanto investimento em comércios e pequenas indústrias em território manauara em 4,5 anos.

“De modo geral, é interessante avaliar que o ranking deste ano apontou uma queda de quase meio ano no tempo de payback, quer seja para projetos residenciais ou para fins comerciais e industriais”, afirma Marcel Haratz, diretor da Comerc ESCO.

No entanto, segundo o executivo, o que realmente impressiona é como o investimento em energia solar se tornou mais competitivo em todo o país. “No ano passado, os piores resultados em tempo de retorno chegavam a 12 anos em Média Tensão e 7 anos em Baixa Tensão. Esses números caíram para 7,58 (indústria e comércio) e 5,3 (residências)”, diz.

Baixa tensão: projetos residenciais

O ganho de competitividade da energia solar em projetos residenciais foi substancial no último ano. Um total de cinco regiões tiveram paybacks melhores que Teresina – líder do Índice Comerc Solar concluído no início de 2018, com retorno de investimento em 3,14 anos. Grande Rio de Janeiro, Teresina, Manaus, Belém e João Pessoa bateram essa marca.

Fonte: Comerc ESCO

 

O destaque negativo fica por conta da capital pernambucana, que despencou 17 posições, caindo de 4º para 21º lugar no Índice Comerc Solar, apesar de seu tempo de retorno ter permanecido praticamente estável. “Isso é resultado da competitividade do mercado de energia solar, que ganhou escala em várias outras capitais, como João Pessoa, que subiu sete posições, Maceió, galgando oito postos, e Porto Alegre, que avançou cinco casas, apesar de ainda se manter em uma posição intermediária em caráter nacional”, afirma Haratz.

Média Tensão – Comércios e pequenas indústrias

Se no Índice Comerc de 2018, Manaus tinha quase um ano de vantagem no payback em relação ao segundo lugar (Rio de Janeiro), neste ano a situação se tornou muito mais concorrida. A capital amazonense se manteve no topo, com 4,53 anos para retorno, seguido de muito perto por Goiânia (4,59) e Grande Rio de Janeiro (4,66).

Fonte: Comerc ESCO

 

Os destaques positivos ficam por conta de Teresina, que subiu 13 posições, passando de um payback de 7,82 para 5,01, e São Luiz, que avançou oito postos (8,56 anos em 2018 vs 6,06 neste ano). Na contramão, se destacam negativamente Campo Grande, que caiu de 9º para 22º (manteve seu retorno de investimento praticamente estável), Aracaju, que regrediu de 13º para 23º (ainda que tenha registrado ligeira melhora no payback de aproximadamente 6 meses) e Recife, que deixou a 8ª colocação em 2018 e apareceu em 18º no Índice atualizado (evolução pequena de 0,3 pontos no tempo de retorno).

A metodologia do Índice Comerc Solar

O payback de um projeto de energia solar representa uma fotografia do cenário atual brasileiro, feita e analisada pelo time da Comerc ESCO. Para sua formulação, leva-se em conta:

– Os valores vigentes das tarifas, sendo que para Baixa Tensão consideramos a Classe B3 e para Média Tensão a Classe A4;

– O payback considera valores médios de investimentos e o custo evitado com o sistema fotovoltaico para cada concessionária;

– A geração de energia do sistema considera condições ideais de instalação, tais como inclinação, orientação e ausência de sombreamento.

Eventuais alterações nas tarifas impactarão diretamente o resultado do Índice. Confira qual era o ranking do Índice Comerc Solar de 2018.

 

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