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Segmento de Veículos e Autopeças lidera a retomada do consumo de energia

Alta no consumo acompanha crescimento de 33,8% na produção de veículos

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Alta no consumo acompanha crescimento de 33,8% na produção de veículos

O setor de Veículos e Autopeças liderou o consumo de energia entre os doze segmentos monitorados pelo Índice Comerc Energia em maio. Houve alta no consumo tanto na comparação de maio de 2016 contra maio de 2017 (9,17%), quanto o período entre abril de 2017 e maio de 2017 (11,72%). Foi o maior crescimento no consumo observado no Índice de maio em todas as bases de comparação.

O consumo de energia do segmento de Veículos e Autopeças está em linha com os dados divulgados no início do mês pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). Segundo a instituição, mais de 237 mil unidades deixaram as linhas de montagem em maio, o que representou uma expansão de 25,1% frente à produção de abril e de 33,8% ante a produção em igual período no ano passado.

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Analisando o consumo de energia de todos os segmentos acompanhados pelo Índice, a variação chegou a 1,69%, na em comparação a maio de 2016, e a 2,62% entre maio e abril deste ano. Já no acumulado do ano versus o mesmo período do ano anterior, houve discreta alta, de 0,47%.

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Dos 12 setores analisados, oito tiveram aumento no consumo de energia elétrica em relação a maio de 2016, enquanto nove consumiram mais energia do que em abril de 2017. d

Comércio e Varejo

O segmento de Comércio e Varejo também apresentou uma retomada razoavelmente expressiva no consumo de energia. Após registrar quedas sucessivas no último ano – quando comparado ao mesmo mês do ano anterior -, o setor exibiu um aumento de 0,31% no consumo em relação a maio de 2016. “O consumo nesse segmento, enfim, estabilizou-se depois de registrar uma forte queda em função da chegada do frio, em abril, quando o uso da refrigeração dos ambientes deixou de ser tão grande”, afirma Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia.

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Sinais contraditórios ao longo do ano

“Temos notado uma oscilação muito grande no comportamento do consumo de energia quando observarmos a sua variação mensal”, comenta Vlavianos. “No último ano, metade dos meses registrou um consumo superior ao mês anterior. E, em metade, vemos um decréscimo. Este é um quadro que reflete a instabilidade econômica do momento, com sinais contraditórios”, conclui o executivo.

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O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo das cerca de 1.300 unidades na sua carteira, pertencentes a mais de 700 grupos industriais e comerciais que compram energia elétrica no mercado livre. É composto por doze segmentos: Química; Manufaturados; Veículos e Autopeças; Têxtil, Couro e Vestuário; Papel e Celulose; Siderurgia e Metalurgia; Eletromecânica; Materiais de Construção; Higiene e Limpeza; Embalagens; Comércio e Varejo; e Alimentos.

 

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