Panorama Comerc - Informações sobre Energia

Setor de Veículos & Autopeças registra maior aumento no consumo de energia desde 2016, aponta Índice Comerc

Escrito por Comerc Energia | Mar 9, 2020 1:21:45 PM

Previsão de crescimento nas vendas e no faturamento aqueceu o setor neste início de ano

O setor de Veículos & Autopeças iniciou 2020 aquecido. Após a divulgação de previsões otimistas para o ano – crescimento de 9,4% nas vendas de automóveis¹ e alta de 3% do faturamento de autopeças² -, o setor registrou o maior aumento no consumo de energia desde janeiro de 2016. É o que constatou o Índice Comerc, que apura o consumo de energia nos 11 principais mercados brasileiros.

“As expectativas de aquecimento da economia brasileira e do crescimento do PIB em 2020, ainda que moderados, devem movimentar todo o mercado. Inflação, juros e mercado de trabalho têm impacto direto no desempenho de todos os setores, inclusive o automotivo – que está otimista com as previsões para ano”, afirma Marcelo Ávila, vice-presidente da Comerc Energia.

Após 2019 de altos e baixos, sinal de recuperação

Ao longo dos últimos meses, o setor de Veículos & Autopeças registrou um padrão de altos e baixos. O primeiro semestre de 2019, apesar da variação, se manteve positivo; já no segundo semestre o consumo de energia pelo setor se manteve baixo, caindo drasticamente em novembro e dezembro.

Janeiro em alta

Janeiro se mostrou positivo para todo o mercado, já que os 11 setores monitorados pelo Índice Comerc apresentaram aumento de consumo de energia comparado ao mês anterior. Além de Veículos & Autopeças, cujo consumo de energia foi 30,87% maior do que em dezembro/2019, Siderurgia & Metalurgia e Química tiveram o maior aumento no consumo de energia desde fevereiro de 2016. Na comparação com janeiro/2019, oito dos 11 setores apresentaram aumento no consumo de energia no primeiro mês de 2020.

O setor de energia em janeiro/2020 (vs dezembro/2019) – Índice Comerc

¹ Automotive Business

² Automotive Business

Metodologia

O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo das mais de 2 mil unidades na sua carteira, pertencentes a mais de 1000 empresas que compram energia elétrica no mercado livre.