Saiba mais sobre como o PLD pode variar ao longo do ano e quais são os pontos de atenção que você deve ter na sua empresa
Em constante transformação, o mercado livre de energia se movimenta para aprimorar o funcionamento e inovar a estrutura de distribuição de energia no Brasil.
O setor elétrico é um pilar importantíssimo da economia brasileira e muitos questionam o direcionamento que ele terá nos próximos anos.
Apesar do crescimento acelerado, ainda existe um alienamento por parte da população em saber como ele atua e é necessário que se fale sobre os projetos e tendências para, assim, tornar evidente suas vantagens e importância.
O que nos espera para os próximos anos? Aqui neste artigo separamos as principais tendências que devem moldar o futuro do setor elétrico no Brasil. Confira!
Mercado Livre de Energia e a Descentralização
Não há como falar de futuro do mercado livre de energia sem mencionar o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Isso porque ele representa a evolução do mercado, que traz mais sustentabilidade, economia, autonomia, acessibilidade e liberdade (entre muitas outras vantagens) tanto para empresários como para a população como um todo.
Não à toa, enquanto o mercado de contratação regulada tende a diminuir, o mercado livre de energia ganha cada vez mais adeptos: atualmente, cerca de 30% da energia gerada no Brasil é consumida no ACL, mas esse número é ainda muito pequeno se compararmos a outras nações.
Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), estamos na penúltima posição no Ranking Internacional de Liberdade de Energia Elétrica:
Fontes Renováveis
A matriz energética brasileira já é bastante flexível se comparada à outros países e os investimentos em fontes limpas e tecnológicas vêm crescendo, trazendo novas soluções para o abastecimento.
Fato é que a abertura do mercado livre também contribui para a busca e expansão de outras fontes de energia no país, além da hidrelétrica, como a solar e eólica, e pensando no futuro, é sabido que a sustentabilidade continuará sendo um tema em ascensão nos encontros entre empresários, consumidores e geradores.
De maneira estratégica, a diversificação da matriz energética brasileira, que serve como apoio ao sistema em meio a uma crise hídrica, por exemplo, ganhou força com a aprovação do PL 5829, sobre a criação do Marco Legal da GD. O que se espera é que, aos poucos, outras fontes renováveis (solar, eólica e biomassa) dividam o protagonismo com as hidrelétricas.
Automóveis Elétricos e a Descarbonização
Dentre os investimentos mais esperados, a evolução dos automóveis elétricos tem tido boa repercussão, apesar dos desafios. É uma transformação intensa na mobilidade urbana que exige atenção ao desenvolvimento das tecnologias.
Ainda que de forma gradual, a utilização dos carros elétricos pode ser uma maneira significativa de frear a emissão de poluentes na atmosfera.
A expectativa é que carros movidos a combustão deixem de circular nas ruas assim que os países tiverem estrutura suficiente para garantir o abastecimento dos carros elétricos.
A matriz energética e a integração da rede de abastecimento são pontos importantes para se discutir antes de mudar de fato a produção dos automóveis, pois é necessário entender se as fontes de energia são compatíveis com o objetivo e se serão capazes de gerar energia suficiente.
Modernizar o setor será trabalhar com eficiência energética e garantir que projetos de descarbonização se tornem mais efetivos.
Armazenamento de Energia e Sistemas Fotovoltaicos
Ainda pensando em carros movidos a energia elétrica, logo vem a curiosidade de saber como daríamos conta de carregar os automóveis de uma cidade, visto que é necessário uma grande quantidade de energia para garantir uma locomoção segura.
As tecnologias envolvidas no processo trouxeram a possibilidade de desenvolver baterias com maior durabilidade e maior capacidade de armazenamento, o que reduz os gastos e permite aos consumidores o pleno abastecimento, muitas vezes feito em seus próprios estabelecimentos.
Sistemas fotovoltaicos também estão ligados a esse contexto. Assim, é possível estimular o uso de fontes de energia solar e as estações de geração se tornarão mais duráveis e eficientes.
Essa energia gerada pelas placas solares nos sistemas fotovoltaicos é entregue diretamente para o consumo ou então armazenada em baterias de longa duração.
É uma maneira sustentável de garantir o abastecimento de energia, pois é uma fonte limpa, renovável e abundante.
Hidrogênio Verde
Assim como explicado em outros textos no Panorama Comerc, o Hidrogênio Verde vem se mostrando uma estratégia interessante de geração de energia para muitos países.
Essa tecnologia recebeu investimentos recentes e as expectativas são animadoras, sendo uma fonte de importância econômica, social e ambiental.
É uma produção totalmente livre da emissão de carbono, pois é produzida através da eletrólise da água em um processo químico. É a promessa para substituir os derivados do petróleo, no que diz respeito ao abastecimento de automóveis.
A molécula final é sempre a mesma, mas a forma como é produzida é o que dá nome a esse novo combustível. Nesse caso, o hidrogênio verde é obtido pela quebra da molécula de água por uma corrente elétrica vinda de uma fonte renovável de energia.
Um ótimo exemplo para entender a potencialidade do H2 é o abastecimento de caminhões elétricos, que levariam horas para completar a bateria diretamente na tomada, mas com o hidrogênio tudo acontecerá em questão de alguns minutos.
Será transformador para o setor elétrico essa variação de fontes renováveis de energia, tornando toda a geração muito menos impactante para o meio ambiente e mais econômica e dinâmica para os consumidores.
Conectividade e Digitalização
O setor elétrico está envolvido também com a tecnologia de dados, estimulando uma crescente digitalização dos serviços.
As comercializadoras e os consumidores terão a necessidade cada vez maior de investir em soluções tecnológicas e inovadoras para acompanhar a evolução do mercado livre de energia e da logística sustentável que vem se definindo.
O desenvolvimento desse setor, além de gerar emprego e novos postos de trabalho, conduz os investimentos para uma infraestrutura digital, trazendo para a indústria brasileira produtos e serviços inteligentes.
O Brasil pode dobrar sua produção de eletricidade com os investimentos principalmente em fontes de energia solar e eólica. Segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o mercado livre tem o potencial de passar a representar 59% do consumo de energia do país.
A instituição ainda afirma que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tendem a liderar a lista, com maior número de empresas migrando do ambiente regulado para o ambiente de contratação livre nos próximos anos. Isso porque são os estados que mais concentram unidades consumidoras que já poderiam fazer parte do mercado livre de energia:
Empresas de grande e médio porte em potencial de migração:
- 17,5 mil empresas paulistas
- 10,3 mil mineiras
- 5,0 mil gaúchas
Para apoiar todo esse crescimento, nós, do Grupo Comerc Energia, continuaremos atuando fortemente na disseminação de informações claras e transparentes, na busca por soluções cada vez mais vantajosas aos consumidores.
Com a chegada da Perfin, incorporamos geração de energia renovável distribuída e centralizada e somada a isso, com a recém anunciada parceria com a Vibra, firmamos o nosso compromisso com a transição energética e com os 3 D´s: Descarbonizarão, Descentralização e Digitalização.
Somos uma plataforma completa de soluções em energia e atendemos a diferentes tipos de consumidores em um só lugar, prestando suporte completo no dia a dia das empresas e na administração de seus contratos.
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